A linha de Oxalá na Umbanda é  chefiada por Jesus Cristo e para ela convergem todas as demais linhas e seus respectivos Orixás, bem como, todos os espíritos trabalhadores na Umbanda, uma vez que o sincretismo Oxalá – Jesus Cristo é perfeito. 

Na divisão das falanges desta linha, um grande número de santos católicos se faz presente chefiando essas falanges, aprendemos que nesta linha estão incluídos São Cosme e São Damião, Santo Expedito, um grande número de santos católicos que nunca tínhamos ouvido sequer falar e também o Orixá Omulú.
Todos os Caboclos, os Pretos Velhos, as Crianças, os Baianos, os Boiadeiros, os Marinheiros e os exús de tronqueira demonstram grande obediência a esta linha.

De todos os trabalhadores os Pretos Velhos são os que demonstram ferrenha devoção por Jesus Cristo, seguidos pelos demais trabalhadores da Umbanda.

A linha de Oxalá é principalmente uma linha de cura, provado está pelas inexplicáveis manifestações nesse sentido, atribuidas principalmente aos Pretos Velhos e suas mirongas (conhecimentos), onde resultados altamente positivos são conseguidos por eles através de seus trabalhos e remédios caseiros. 

Desta forma o seguidor umbandista tem por Jesus Cristo uma tremenda devoção e um profundo respeito. 

Alguns, ignorantes em nossas práticas, desenvolveram rituais de consagração a esta linha e se valem de oferendas com comidas e bebidas, como se Oxalá ou Jesus tivessem fome ou sede e nos casos mais graves, fazem o sacrificio do pombo branco para agradá-lo.

Quem procede dessa forma, não é umbandista embora diga que o é. Os que assim agem são aqueles que foram buscar conhecimentos fora da Umbanda, adotando dogmas de outros cultos como o Candomblé ou da Quimbanda e a partir desse ponto a deturpação já ocorreu.

O verdadeiro médium de Umbanda rechaça essas práticas, por ter aprendido com os guias da Umbanda que esses procedimentos são incorretos. 

A linha de Oxalá transmite basicamente tres premissas:

A fé em Deus nosso Pai.
A caridade a todos os seres da criação.
A fraternidade a todos os homens.

Com base nessas premissas podemos raciocinar e constatar os absurdos praticados em nome de Jesus e da Umbanda. 

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